Por Cícero Freitas.
Quem percorre todos os cantos do Maranhão já deve ter observado a estratégia dos políticos enquadrados na Lei da Ficha Limpa, que vigora a partir destas eleições.
Tem candidato que mesmo rejeitado pelo Tribunal de Justiça Eleitoral (TRE-MA), dentro dos critérios da lei que pretende fazer uma faxina na política, permanece em campanha e aguarda o julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Desta forma, procura driblar a lei.
A maioria dos candidatos que se enquadram na nova legislação, no entanto, resolveu adotar uma postura diferente.
Sabedores de que teriam a candidatura rejeitada – afinal já receberam condenação por desvio de recursos públicos ou por outros atos de improbidade administrativa –, lançaram parentes nas eleições deste ano.
Esposas, filhos, irmãos e primos viraram candidatos com o simples objetivo de manter o nome da família na política.
E, se tudo der certo, serão manipulados pelo “ficha-suja” impedido de disputar as eleições, ou seja, nada vai mudar.
Resta ao eleitor seguir as orientações do TSE que, em sua campanha em prol da moralidade na política, sugere o voto limpo.
Voto limpo vai além de não vender nem trocar o voto por favores. É também não votar em “ficha suja” que driblou a lei eleitoral e teve a candidatura aprovada, nem nos parentes daqueles que foram rejeitados.
Fonte: Mearim.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário