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segunda-feira, 2 de abril de 2012

Representação contra Mantega vai à PGR sem abertura de inquérito


SAO PAULO, 2 Abr (Reuters) - A representação feita por seis senadores pedindo que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, seja investigado por suposta improbidade administrativa em denúncias envolvendo a Casa da Moeda retornou à Procuradoria Geral da República sem que uma investigação tenha sido aberta ainda, informou o Ministério Público Federal na noite desta segunda-feira.
Mais cedo, o MPF do Distrito Federal havia anunciado que abriu investigação contra o ministro após o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, encaminhar a representação ao órgão por entender que ela estava fora de sua alçada.
Agora, o MPF esclareceu que não há investigação contra o ministro, pois a decisão de Gurgel de encaminhar a representação ao MPF do Distrito Federal foi contestada pela Advocacia Geral da União junto ao Supremo Tribunal Federal, que determinou que a representação voltasse à PGR.
"O fato é que não houve ainda um só ato que se traduzisse em investigação do Ministro Guido Mantega e, em cumprimento à liminar do Supremo Tribunal Federal, os autos retornarão ao gabinete do Procurador-Geral da República", disse o órgão em nota em seu site.
A representação -de autoria dos senadores Demóstenes Torres (DEM-GO), Álvaro Dias (PSDB-PR), Aloysio Nunes (PSDB-SP), Pedro Taques (PDT-MT), Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) e Randolph Rodrigues (PSOL-AP)- pede que Mantega seja investigado por suposta omissão no caso que resultou na exoneração do ex-presidente da Casa da Moeda Luiz Felipe Denucci.
Segundo as denúncias, Denucci teria aberto "offshores" em paraíso fiscal que teriam recebido 25 milhões de dólares de empresas que seriam fornecedoras da Casa da Moeda.
O Ministério da Fazenda abriu sindicância para apurar a denúncia no mesmo dia em que a oposição pediu explicações sobre ao caso ao ministro, que descartou que a demissão de Denucci tenha tido relação com as acusações contra o auxiliar.
Fonte: portal jusbrasil

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